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E é em busca destes Re's que sigo desde que me tornei mãe e aprendi que para estar junto não é preciso estar perto, mas sim dentro do coração.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Como faz pra não sofrer enquanto nossos filhos sofrem?

Sabe aquele ditado "Em casa de ferreiro, o espeto é de pau"? Pois é! Estou vivendo na prática.

Sempre gostei de de estudar Psicologia e Psicologia do Desenvolvimento Infantil, me formei em Pedagogia, fiz curso de Psicanálise,... mas como faz pra colocar todo conhecimento em pratica dentro da minha casa? Alguém me diz?

Agora me fala: como colocar em pratica, quando envolve seu filho???

Bom vou explicar...

Manuela sempre teve dificuldade em se relacionar com os amigos na escola. Na verdade, seria melhor colocar que "eles sempre tiveram dificuldades em lidar com ela" rs e ela tem dificuldade em administrar os sentimos que essa situação traz.

Desde que a trocamos de escola, ela tem conseguido "resolver bem" essas emoções e fala sobre elas com clareza e discernimento (dentro da idade), porém, ela tem tido uma certa dificuldade para trabalhar isso nos últimos tempos e eu notei que tenho tido mais dificuldade que ela!!! 

Todas as vezes que conversamos á respeito, meu coração dói tanto quando escuto seus relatos... Dói ouvir que um amigo não quis brincar com seu filho. Dói escutar que riram dela por qualquer motivo. Dói saber que ela não é a mais popular da turma, mas o que mais dói é saber que ela busca ser aceita e se sujeita a certas "humilhações" só para se sentir aceita... Dói e me traz lembranças de que em algum momento eu fui assim e também aceitei coisas que não eram legais só pra me sentir parte de um grupo.

Então, quando conversamos eu preciso ter maturidade para entender que são apenas crianças e que faz parte da formação e do crescimento delas, que ela precisa aprender a lidar com esses sentimentos e essas pressões, que não posso deixar meu lado primitivo falar mais alto e sentir raiva da criança que a maltrata e que a vida é assim! A todo tempo nos deparamos com situações que nos deixam desconfortáveis e precisamos aprender a lidar com as emoções que estes momentos nos trazem. ah! E já ia me esquecendo... não é porque vivi isso na pele, que ela vai viver e sentir as mesmas coisa que eu! Mas olha, dói! Dói muito!

Tudo bem! Já falei sobre o que me aflige, porém, só desabafar não vai resolver o problema, certo? (me ajuda rs) Quais atitudes vou tomar em relação a isso?

Primeiro de tudo: marquei um horário na escola para entender melhor essa dinâmica, afinal, eles sabem melhor do que eu como ela e os amigos se comportam, também se os amigos em questão, estão passando por um período mais difícil (isso é muito importante identificar viu gente?), como solicitei o agendamento hoje, ainda não tenho o feedback da escola e não posso falar sobre, mas tem algo que posso fazer e vai refletir muito em toda vida da Manu: TRABALHAR SUA AUTO-ESTIMA!

Realizar este tipo de trabalho com ela faz total diferença, pois com a auto-estima baixa, ela aceita que não é boa o suficiente, capaz o suficiente, inteligente o suficiente,... e por ai vai!

Enfim, vamos ver o que o futuro nos guarda e enquanto isso, vou mostrar pra minha Coisinha o quanto ela é incrível e que quem não á ama, não á merece!


Até mais!


Roberta Marques
"nosso amor é como o vento: não posso ver, não posso tocar, mas posso sentir!"



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